"Vivemos rodeados das palavras, mas às vezes elas não nos ajudam na comunicação. Ouvimos ou lemos com interpretação própria, conforme estamos no momento, conforme nossas emoções, conforme até nossas experiências passadas. Palavras são armas engatilhadas que disparam para todos os lados. Não que de onde elas saíram tenham sido programadas para nos atingir. Não necessariamente. Na grande maioria das vezes são as nossas interpretações que acionam o gatilho das palavras e nos deixamos sucumbir por elas.
Já li em algum lugar, que 'somos responsáveis somente pelo que dizemos e não pela interpretação que o outro deu às nossas palavras'. Será mesmo? Tenho minhas dúvidas. Penso que devemos ser claros em nosso discurso, não deixar margem à ambiguidade, nem na escrita e muito menos na fala, porque nesta podemos nos expressar com uma gama de outras palavras, repetindo a mesma ideia até que possamos passar com fidelidade o que desejamos dizer. Deixar uma interpretação livre não é honesto para nossos ouvintes ou leitores. E muito mal faz a qualquer relação. Deixar que o outro interprete como quiser é como ficar 'em cima do muro'. Gosto do preto no branco. Às vezes me ralo por isso, mas sempre acabo descobrindo que vale a pena. É claro que sempre corre-se o risco do outro interpretar conforme seu desejo, suas crenças, seus medos, seu emocional.
Comunicação é coisa séria. Cada palavra dita tem seu peso na sequência da nossa vida. Cada palavra dita deve vir com a precisão e a exatidão que seu valor merece. Palavras jogadas ao vento, na compulsão, na raiva, na emoção, fazem um mal danado. Prefiro sempre palavras faladas, olho no olho. Palavras que só recebemos pelos ouvidos, sem a presença do outro, podem gerar grandes enganos, criar conflitos, marcar uma vida. É claro que quando o outro NÃO nos escuta, recorremos à força da escrita, mas esta deve ser, então, muito precisa.
Quer entender bem o que o outro tem a lhe dizer? Escuta com todos os sentidos. Observa seu comportamento corporal e a entonação da sua vóz. Sinta sua naturalidade ao falar, os movimentos de seus olhos e questiona o que ficou encoberto, obscuro. Não se contenta com frases curtas, palavras fechadas, nem termos genéricos, como 'nunca', 'sempre' 'jamais'. Desmembra essas palavras ou condensa as prolíxas para que a comunicação fique limpa, clara, objetiva. Escuta MESMO, sem ficar pensando no que vai responder enquanto o outro está se comunicando, porque atenta ao que se vai dizer, se acaba por não ESCUTAR.
Aí caímos naquilo que os homens detestam: Discutir a relação! Mas não ligue. Os consultórios de terapia estariam menos cheios se todos nós aprendêssemos a nos comunicar. É claro que não é fácil. Eu mesma sei disso. A tendência é fugir do confronto, deixar prá lá, não se estressar. Mas, ledo engano! Tudo que não for digerido na comunicação tende a crescer e deixar um gosto amargo na relação. Seríamos mais felizes e com menos estresses se nossas falas fossem ditas e interpretadas com a precisão que elas merecem. Também se interpretássemos com discernimento a fala do outro. Um brinde então à comunicação perfeita!"
Já li em algum lugar, que 'somos responsáveis somente pelo que dizemos e não pela interpretação que o outro deu às nossas palavras'. Será mesmo? Tenho minhas dúvidas. Penso que devemos ser claros em nosso discurso, não deixar margem à ambiguidade, nem na escrita e muito menos na fala, porque nesta podemos nos expressar com uma gama de outras palavras, repetindo a mesma ideia até que possamos passar com fidelidade o que desejamos dizer. Deixar uma interpretação livre não é honesto para nossos ouvintes ou leitores. E muito mal faz a qualquer relação. Deixar que o outro interprete como quiser é como ficar 'em cima do muro'. Gosto do preto no branco. Às vezes me ralo por isso, mas sempre acabo descobrindo que vale a pena. É claro que sempre corre-se o risco do outro interpretar conforme seu desejo, suas crenças, seus medos, seu emocional.
Comunicação é coisa séria. Cada palavra dita tem seu peso na sequência da nossa vida. Cada palavra dita deve vir com a precisão e a exatidão que seu valor merece. Palavras jogadas ao vento, na compulsão, na raiva, na emoção, fazem um mal danado. Prefiro sempre palavras faladas, olho no olho. Palavras que só recebemos pelos ouvidos, sem a presença do outro, podem gerar grandes enganos, criar conflitos, marcar uma vida. É claro que quando o outro NÃO nos escuta, recorremos à força da escrita, mas esta deve ser, então, muito precisa.
Quer entender bem o que o outro tem a lhe dizer? Escuta com todos os sentidos. Observa seu comportamento corporal e a entonação da sua vóz. Sinta sua naturalidade ao falar, os movimentos de seus olhos e questiona o que ficou encoberto, obscuro. Não se contenta com frases curtas, palavras fechadas, nem termos genéricos, como 'nunca', 'sempre' 'jamais'. Desmembra essas palavras ou condensa as prolíxas para que a comunicação fique limpa, clara, objetiva. Escuta MESMO, sem ficar pensando no que vai responder enquanto o outro está se comunicando, porque atenta ao que se vai dizer, se acaba por não ESCUTAR.
Aí caímos naquilo que os homens detestam: Discutir a relação! Mas não ligue. Os consultórios de terapia estariam menos cheios se todos nós aprendêssemos a nos comunicar. É claro que não é fácil. Eu mesma sei disso. A tendência é fugir do confronto, deixar prá lá, não se estressar. Mas, ledo engano! Tudo que não for digerido na comunicação tende a crescer e deixar um gosto amargo na relação. Seríamos mais felizes e com menos estresses se nossas falas fossem ditas e interpretadas com a precisão que elas merecem. Também se interpretássemos com discernimento a fala do outro. Um brinde então à comunicação perfeita!"
by Crisbalbueno
Chin chin. Curto muito os seus textos.
ResponderExcluirComunicacao e uma arte. Quanto mais eu vivo mais descubro a importancia de saber transmitir eficientemente os pensamentos e os sentimentos atraves das palavras ou gestos.
OI amiga. Obrigada pela sua presença aqui. Seu comentário é sempre muito bem-vindo, você sabe disso. Beijo no coração. Cris
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